maio 15, 2005

Tão perto e tão longe...

Decidi procurar-te... bem, não propriamente a ti. Mas à tua terra.
Segui direcções opostas, atravessei encruzilhadas, percorri caminhos perdidos... Acho que aquela hora em que atravessei a tua morada foi igual ao tempo em que tu atravessaste a minha vida... em direcções opostas, por entre encruzilhadas e em caminhos que se perderam.

Não cheguei a encontrar-te... também não sei se queria. Mas encontrei um local de trabalho, talvez tivesse sido o teu. Não levava mapas ou indicações, fui apenas com o nome de uma localidade em memória e uma rua em dúvida. A imagem era de uma fotografia que um dia me mostraste. E era tudo o que tinha como referências. O nome estava correcto, a rua ninguém conhecia, a imagem da fotografia não encontrei. Como o teu mundo que eu encontrei mas nunca conheci.

No fundo senti que pertencias aquela paisagem... como se te estivesse a ver por entre os campos e casas que se dispunham labirinticamente. Tinhas que viver num labirinto! E estarias tu ali a viver naquele momento?

Tão perto... e tão longe...

Sem comentários: