Sem nunca te ter achado
Nem na polpa dos meus dedos
Se ter formado o afago
Sem termos sido a cidade
Nem termos rasgado o céu
Sem descobrirmos a cor
Sem sentir que eras meu
Como é possível perder-te
Sem nunca te ter achado
Minha raiva de ternura
Meu ódio de conhecer-te
Minha alegria perdura"
Adaptado de Maria Teresa Horta
Sem comentários:
Enviar um comentário